A dor no ombro é uma das queixas mais comuns em consultórios de ortopedia. Ela pode surgir após esforços físicos, movimentos repetitivos ou até mesmo em repouso, comprometendo atividades simples do dia a dia, como pentear o cabelo, vestir uma roupa ou carregar objetos. Nem toda dor indica um problema grave, mas existem situações em que é fundamental procurar avaliação médica.

Causas mais comuns de dor no ombro

O ombro é a articulação com maior mobilidade do corpo humano, e justamente por isso está sujeito a diferentes tipos de lesões. Entre as causas mais frequentes de dor estão:

  • Tendinites e bursites: inflamações nos tendões e bursas que podem causar dor ao movimentar o braço.
  • Síndrome do impacto: quando os tendões são comprimidos durante os movimentos, gerando dor e limitação.
  • Lesões do manguito rotador: rupturas parciais ou completas que costumam provocar dor e perda de força.
  • Luxações e instabilidade: comuns em pessoas que já tiveram episódios de deslocamento do ombro.
  • Artrose: desgaste da cartilagem que pode causar dor crônica e limitação progressiva.

Quando a dor merece atenção

É importante observar a intensidade, a duração e os sinais associados à dor no ombro. Procure um ortopedista especialista quando houver:

  • Dor persistente que dura mais de alguns dias.
  • Dificuldade para levantar ou girar o braço.
  • Estalos ou sensação de travamento ao movimentar o ombro.
  • Fraqueza repentina ou perda de força.
  • Inchaço ou deformidade após um trauma ou queda.

Esses sintomas podem indicar uma lesão que precisa de investigação com exames e tratamento adequado para evitar complicações.

Como é feito o diagnóstico

O diagnóstico começa com uma avaliação clínica detalhada e exame físico. Em alguns casos, podem ser solicitados exames de imagem, como raio-x, ultrassonografia ou ressonância magnética, para identificar com precisão a causa da dor e definir a melhor conduta.

Tratamentos possíveis

O tratamento varia de acordo com a origem da dor e pode incluir:

  • Medidas simples como repouso, gelo e fisioterapia.
  • Uso de medicamentos para controle da dor e inflamação.
  • Infiltrações em casos selecionados.
  • Cirurgia, quando a lesão é mais grave ou não responde ao tratamento conservador.

Conclusão

A dor no ombro não deve ser ignorada, especialmente quando limita movimentos ou persiste por vários dias. Quanto mais cedo é feito o diagnóstico, maiores são as chances de recuperação completa e retorno às atividades com qualidade de vida.

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