Fraturas no cotovelo: descubra os principais tipos e conheça os tratamentos

Fraturas no cotovelo: descubra os principais tipos e conheça os tratamentos


As fraturas no cotovelo podem ser um obstáculo inesperado na vida de qualquer pessoa, marcando um momento de dor e, muitas vezes, de incerteza.

Essas lesões, embora comuns, carregam consigo a necessidade de conhecimento aprofundado e atenção imediata, dada a complexidade da articulação do cotovelo e sua importância para a funcionalidade do braço.

Neste contexto, entender as nuances dessas fraturas não é apenas uma questão de curiosidade, mas uma necessidade para quem busca uma recuperação rápida e eficaz.

Por isso, este artigo tem como objetivo desvendar os mistérios que cercam essas fraturas, desde suas causas e sintomas até os métodos de tratamento mais eficazes.

Boa leitura!

O que é uma fratura no cotovelo?

Uma fratura no cotovelo refere-se a uma ruptura ou fissura em um ou mais dos ossos que compõem a sua articulação, que é formada pela união de três ossos: o úmero (o osso do braço) e os dois ossos do antebraço, o rádio e a ulna.

Nesse sentido, essas fraturas podem variar significativamente em gravidade, desde pequenas fissuras até rupturas ósseas completas que deslocam a articulação.

Vale dizer que elas são comumente classificadas com base na sua localização no osso, no padrão que possuem, e se a pele ao redor dela está intacta ou não.

Por exemplo, uma fratura pode ser “não deslocada” (onde os pedaços do osso ainda estão alinhados) ou “deslocada” (onde os fragmentos ósseos se separam).

Além disso, se a pele ao redor está rompida, é conhecida como uma fratura “exposta” ou “aberta”, o que aumenta o risco de infecção.

Quais são as causas das fraturas no cotovelo?

As fraturas no cotovelo podem ocorrer por várias razões, muitas vezes envolvendo algum tipo de trauma direto ou indireto na área. Dentre as principais causas estão:

  • quedas;
  • impactos diretos;
  • acidentes esportivos;
  • osteoporose;
  • acidentes de trânsito;
  • uso excessivo e estresse repetitivo.

Quedas

Uma das causas mais frequentes de fraturas é cair sobre um braço estendido. Isso é especialmente comum em atividades esportivas, durante o inverno quando as condições são escorregadias, ou em populações mais velhas devido ao risco aumentado de quedas.

Impactos diretos

Um impacto direto, como ser atingido por um objeto pesado, cair sobre o cotovelo, ou estar envolvido em um acidente de trânsito, pode resultar em fratura.

Acidentes esportivos

Quem pratica esportes de contato ou atividades de alto risco, como futebol, skate, ciclismo ou esqui, estão em maior risco de sofrer fraturas no cotovelo devido a quedas, colisões ou acidentes.

Osteoporose

Esta condição, que resulta em ossos enfraquecidos, aumenta significativamente o risco de fraturas, mesmo de traumas menores. A osteoporose é mais comum em mulheres pós-menopáusicas e em pessoas mais velhas de ambos os sexos.

Acidentes de trânsito

Colisões de veículos podem causar fraturas no cotovelo, especialmente em acidentes de alta velocidade ou quando o indivíduo é ejetado do veículo.

Uso excessivo e estresse repetitivo

Embora menos comum, atividades que envolvem movimentos repetitivos do cotovelo podem causar microfraturas devido ao estresse contínuo na articulação.

É importante notar que a gravidade e o tipo de fratura no cotovelo podem variar dependendo da força do impacto e da condição dos ossos.

Além disso, crianças e adultos podem ter tipos e padrões de fraturas distintos devido às diferenças na anatomia óssea e no desenvolvimento. Por isso, é preciso, dessa forma, ficar atento aos  sintomas associados a elas.

Quais são os sintomas associados a essas fraturas?

Os sintomas de uma fratura no cotovelo podem variar dependendo da gravidade, mas geralmente incluem:

  • dor intensa: dor aguda e severa no cotovelo, que se agrava com o movimento do braço ou ao tocar a área afetada;
  • inchaço e contusões: inchaço visível ao redor do cotovelo e, em alguns casos, hematomas devido a sangramento interno;
  • deformidade: em casos de fraturas deslocadas ou múltiplas fraturas, o cotovelo pode parecer deformado ou fora do lugar;
  • incapacidade de mover o cotovelo: dificuldade ou incapacidade total de dobrar ou esticar o braço, dependendo da localização e da gravidade da fratura;
  • crepitação: sensação ou som de ossos se esfregando um contra o outro;
  • fraqueza ou dormência: em casos graves, pode haver fraqueza ou dormência no braço, mão ou dedos se os nervos ao redor do cotovelo forem afetados;
  • calor e vermelhidão: em algumas situações, especialmente se houver uma infecção, a pele ao redor do cotovelo pode ficar quente e vermelha.

O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são essenciais para uma recuperação completa e para prevenir complicações a longo prazo, como rigidez do cotovelo, dor crônica ou até mesmo perda de função.

Quais são os principais tipos de tratamento?

Fraturas envolvendo a extremidade do rádio frequentemente são manejadas com abordagens não cirúrgicas, com a imobilização do membro afetado usando dispositivos como tipóias, talas ou órteses, seguidas de fisioterapia para restaurar a função e a mobilidade.

Contudo, lesões que implicam a porção superior da ulna ou a parte inferior do úmero tendem a necessitar de cirurgia, dado que a não intervenção por períodos extensos pode levar a uma limitação duradoura do movimento articular.

A escolha do procedimento cirúrgico é altamente dependente da especificidade e gravidade da fratura. Lesões complexas, como a tríade desastrosa do cotovelo, que compreende a fratura da extremidade do rádio, dano ao processo coronóide da ulna e deslocamento do cotovelo, exigem uma abordagem cirúrgica meticulosa.

Em casos de fraturas dentro da articulação do extremo inferior do úmero, a intervenção cirúrgica comum envolve a reconstrução óssea usando materiais metálicos, como placas e parafusos, para restabelecer a estabilidade e a anatomia normal.

Quando confrontados com uma fratura altamente fragmentada que desafia a reconstrução tradicional, os cirurgiões podem voltar para a artroplastia, substituindo a articulação comprometida por uma prótese.

Este método, no entanto, é geralmente aplicado a pacientes mais idosos, comumente aqueles com mais de 70 anos e com condições pré-existentes como osteopenia, devido às particularidades da cicatrização óssea e da resistência estrutural nessa demografia.Vale destacar que em casos de fraturas no cotovelo é preciso procurar um especialista na área para ter o tratamento indicado. E o Dr. Lucas Fraga poderá te ajudar. Marque uma consulta e descubra qual é o procedimento mais adequado ao seu caso.

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